Entenda mais sobre esse movimento que não para de crescer


Para os adeptos da energia solar, a preocupação não é mais a financeira, mas o da consciência ambiental.  Entretanto, seja pelo argumento econômico ou o da sustentabilidade, a verdade é que a cada dia mais pessoas optam por instalar sistemas fotovoltaicos em suas residências. Prova disso são os números impressionantes do mercado solar.

De acordo com dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, a fonte solar representa 8,1% de toda energia consumida no País e está em constante expansão, perdendo apenas para a hídrica e eólica. De 2020 a 2022, a potência instalada de energia solar fotovoltaica teve crescimento superior a 100%.

No DF, por exemplo, a potência instalada de geração distribuída atingiu 96,9MW, o que representa 1% de toda fonte de energia da região. Há um terreno enorme ainda a ser explorado.

“É lógico que a questão ambiental tem um peso. Mas não foi o motivo principal. Na verdade, passei por diversos períodos de crise hídrica e a crença de que vão continuar me convenceu para instalar o sistema fotovoltaico e manter a segurança energética da minha casa”, conta Erfen Ribeiro Santos, morador do Condomínio Solar de Brasília, no Jardim Botânico, que instalou o sistema fotovoltaico em casa no início de 2018.

“Hoje devo ter uns 6 meses de energia armazenados como crédito na companhia distribuidora. Caso não tivesse feito a opção pelas placas, estaria pagando 8 a 9 vezes mais de energia”, complementa.

Vantagens

Para o especialista João Felipe, CEO da Economize Energia Soluções Inteligentes, pioneira na instalação de painéis solares em residências no Distrito Federal e Região, os brasilienses estão se mobilizando cada vez mais para ter energia solar em casa. “Em 2016, tínhamos um trabalho de convencimento enorme e fazíamos a instalação de 5 sistemas por mês. Hoje, até pelo boca a boca e resultado concreto de quem instalou há algum tempo, estamos com uma demanda de 3 instalações por dia”, explica o gestor.

Ainda na opinião do empresário, o investimento nas placas solares continua sendo alto para os bolsos de algumas famílias, mas, com o avanço da tecnologia e o crescimento da oferta, os equipamentos têm barateado, possibilitando o acesso a várias classes. “Vale muito a pena pelo retorno e por ser um investimento de baixo risco. Muita gente ganhando até uma renda extra no final do mês. A durabilidade mínima das placas é de 25 anos. Ou seja, com o fornecedor correto, é possível fazer um excelente negócio para a família”, detalha.