O deputado eleito declarou que vai buscar melhorias para o transporte público
O deputado distrital eleito Max Maciel (PSol), terceiro mais votado no primeiro turno das Eleições de 2022, afirmou que vai honrar com o compromisso de fiscalizar o orçamento do Distrito Federal e focar na melhoria do transporte público. Em entrevista, o pedagogo de formação se prontificou a incluir a comunidade nos debates da Câmara Legislativa do DF (CLDF) antes dos projetos chegarem à votação em plenário.
Eleito para o primeiro mandato de deputado distrital aos 39 anos, ele promete enaltecer a potencialidade de cada território do Distrito Federal e desmistificar que os territórios são um problema e que não têm oportunidades. “O nosso primeiro desafio é conseguir fazer com que a comunidade do Distrito Federal entenda o que está em jogo quando falamos que somos uma cidade que tem R$ 42 bilhões de orçamento, onde está, para onde vai e qual é a devolutiva para cada cidade. Então, é mostrar isso de forma mais didática”, explica o deputado.
A primeira proposta de Max é mudar o modelo de transporte público existente no DF, que possui várias empresas em parceria-público-privada (PPP). O distrital pretende colaborar com o debate de uma nova licitação, pois entende que, atualmente, a mesma empresa cuida da garagem, do modal e do veículo em si, por exemplo.
“Pode-se fazer licitações diferentes, com cada setor cuidando, e isso dá mais autonomia do Estado em poder cobrar melhor e poder trocar sem depender de uma única empresa”, adianta.
Com boné de aba reta — símbolo do movimento hip hop — escrito “Ceilândia”, Max adiantou que vai usar um diferente para cada cidade durante os dias de trabalho na CLDF. Para representar as cidades fora do Plano Piloto, o distrital pretende incluir a comunidade nos debates da casa.
Para isso, ele pretende levar a força dos 35 mil votos aliado à luta dos movimentos sociais e de reivindicações dos territórios. “Historicamente, tenho relação com os movimentos de base, e nosso diálogo sempre foi muito transparente e no campo de luta. Então, não estava na rua só no período eleitoral”, complementa o político do PSol.