Esse é um dos shows de encerramento da turnê com a qual Calcanhotto rodou o mundo inteiro


Mais de 30 anos se passaram desde que Adriana Calcanhotto conquistou o Brasil com uma voz singular e músicas carregadas de poesia. Uma das mais cultuadas cantoras da sua geração, Adriana chega para tocar sozinha no grande palco do Centro de Convenções Ulysses Guimarães em apresentação única, às 20h. Os ingressos custam a partir de R$ 100.

A cantora e compositora traz o show da turnê Voz e violão, em que adapta os maiores sucessos da carreira para um formato menor e mais intimista, porém com a mesma potência. “Comecei a carreira na noite de Porto Alegre de voz e violão, componho minhas canções de voz e violão, tiro as canções de outros compositores no violão, esse é o começo de tudo na minha música. Então, é um formato natural para mim, me sinto à vontade, tenho liberdade para improvisar”, conta a cantora.

Esse é um dos shows de encerramento da turnê com a qual Calcanhotto rodou o mundo inteiro. Países como Estados Unidos, Espanha, França, Inglaterra, Suécia, Alemanha e Itália fizeram parte do itinerário que desembarca em Brasília. Uma cidade que a gaúcha, nativa de Porto Alegre, toca desde antes do lançamento do primeiro disco, Enguiço, de 1990.

No show, o público pode esperar uma mescla de sucessos da carreira com as músicas feitas durante a pandemia. Faixas como Devolva-me, Maresia, Esquadros, Vambora, Era pra ser, Dessa vez, Mais feliz, Fico assim sem você, já amadas pelo público, dividem espaço com lançamentos mais recentes, tais como Veneno bom e A flor encarnada.

Além da música, Adriana também é autora de livros, mas admite que está vivendo uma fase mais musical, tanto que afirma que a relação atual com a literatura é “apenas de leitora”, mas entende a importância da poesia para o próprio trabalho. “Acredito que a música seja uma forma importante de veicular poesia e gosto muito de fazer isso”, pontua.

A fase é tão forte na música que ano que vem ela garante que tem mais e a promessa é de Calcanhotto dividir o palco, que nunca fica grande nem pequeno demais para uma artista deste tamanho. “Essa turnê está acabando para dar vez à turnê com banda de lançamento do disco novo no ano que vem”, adianta.