A recuperação de uma ruptura do ligamento cruzado anterior  do joelho, combinada com lesões no menisco, é um processo que exige paciência e cuidado, explica especialista em joelhos Isaías Chaves


Há aproximadamente um ano, Neymar enfrentava um dos momentos mais desafiadores de sua carreira. No primeiro tempo do jogo entre Brasil e Uruguai, no Estádio Centenário, em Montevidéu, o atacante sofreu a ruptura do ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo, afastando-o dos gramados desde então.

Além da ruptura do ligamento cruzado do joelho esquerdo, o atacante sofreu danos nas regiões do menisco, o que dificulta na reabilitação e prolonga ainda mais o período de recuperação do atleta.

O médico Isaias Chaves, ortopedista especializado em joelho e quadril explica a lesão do camisa 10 da seleção brasileira “A ruptura do ligamento cruzado anterior (LCA) do joelho esquerdo é uma lesão comum, e que ocorre quando o ligamento, que é um dos responsáveis por estabilizar a articulação do joelho, é rompido.

Isso pode acontecer em movimentos bruscos de torção ou desaceleração, comuns no futebol. Além disso, a lesão nos meniscos, que são estruturas de cartilagem localizadas entre o fêmur e a tíbia, provoca dor e limita a capacidade de absorver impacto, o que pode afetar diretamente a mobilidade do atleta.”

Neymar postou em suas redes sociais o passo a passo de sua recuperação. O jogador compartilhava as atividades de fisioterapia e seus momentos em família, principalmente com a filha recém-nascida Mavie. “A recuperação de uma ruptura do ligamento cruzado anterior (LCA) do joelho, combinada com lesões no menisco, é um processo que exige paciência e cuidado.

Geralmente, a primeira etapa envolve uma cirurgia reconstrutiva para reparar o ligamento e, em muitos casos, tratar as áreas lesionadas do menisco. Após a cirurgia, o paciente passa por um longo período de reabilitação, que pode durar de seis a nove meses, dependendo da gravidade da lesão. Esse processo inclui fisioterapia intensiva para recuperar a força muscular, a amplitude de movimento e a estabilidade da articulação, permitindo o retorno gradual às atividades físicas”, completa o especialista.

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