Rede pública de hospitais deve receber, até segunda (06/07), lote de 84 mil medicamentos destinados à sedação de pacientes de UTIs

 

Uma doação de 84 mil medicamentos destinados à sedação de pacientes de leitos de unidades de terapia intensiva (UTIs) promete desafogar parte de carências relacionadas à rede pública de hoispitais. Muitos dos pacientes estão acometidos de complicações associadas ao contágio pelo novo coronavírus. Dependem de ampolas com anestésicos, analgésicos narcóticos e hipnóticos, que, atendendo a pedido do Ministério da Saúde, foram doados pelo Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, uma unidade da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

A Farmácia Central da Secretaria de Saúde acolheu muitas caixas das doações. Depois de atestar a qualidade dos produtos, a pasta deve tratar da distribuição entre hospitais da rede pública. A mantenção da sedação de pacientes e a anestesia para procedimentos de intubação traqueal estão no ciclo emergencial, em termos de escassez. Longe de aplacar a situação, há, pelo menos, um momento de alívio para profissionais e pacientes. A expectativa é de que medicamentos cheguem aos destinos até segunda-feira (06/07).

A lacuna no abastecimento de medicamentos alinhou trabalho conjunto do Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), para normalização de estoques. Requisição administrativa de 21 medicamentos, por parte de estados e municípios, tem mobilizado esforços do Ministério da Saúde.