Foi dada a opção para pais que preferirem manter os filhos em casa, apesar de terem liberação da Justiça para retomar as aulas presenciais,  são poucas as escolas particulares do Distrito Federal que decidiram reabrir as portas a partir desta quinta-feira (6/8). Alegando que já estavam preparadas desde a previsão anterior de retorno, no dia 27 de julho, as instituições afirmam que o importante é dar opção aos pais e garantem: só vai para a sala de aula quem quiser; quem preferir, pode continuar no modelo remoto.

É o caso do Colégio Arvense (foto em destaque), na quadra 914 da Asa Norte. Conforme relata a diretora pedagógica da escola, Márcia Nogueira, foram dois meses de pesquisa com os pais dos alunos até a direção decidir retomar o ano letivo presencialmente nesta quinta-feira (6/8).

Para a volta às aulas, várias recomendações foram feitas aos pais. Dentre elas, evitar o transporte escolar e a proibição do uso de mochila para idades mais avançadas. “O uniforme também não pode ser repetido de um dia para o outro”, pontua a diretora pedagógica.

Quem optar por manter o filho em casa não será penalizado. As aulas serão transmitidas ao vivo pela internet. Basta o aluno acessar e terá a mesma explicação de quem for presencialmente à escola. “Nossa média será entre 12 e 15 alunos por turma. Ninguém sairá no prejuízo”, afirma.

 

 

Colégio Maurício Salles de Mello, na quadra 708 da Asa Norte, é outro que receberá os alunos nesta quinta-feira (6/8). Segundo a diretora responsável pela escola, Marilena de Mello, tudo estava preparado para a volta às aulas, apenas aguardando resolução dos órgãos competentes. “Já estamos prontos desde o dia 27 de julho. Está tudo preparado; os professores, orientados; e os protocolos, estabelecidos”, explica Marilena.

A instituição atende crianças do maternal até o 9º ano e várias ações foram pensadas para evitar contato entre os estudantes. “Todos os espaços estão separados. Não entra e sai ninguém pelo mesmo portão e os intervalos também serão todos separados por salas”, diz a diretora.De acordo com ela, muitas famílias voltaram a trabalhar presencialmente após a retomada de várias atividades no DF e não têm mais condições de acompanhar os filhos em casa. “Elas precisam que os filhos voltem para a escola. O ambiente escolar é um local sadio”, assegura.