O canal permite reclamações e denúncias de descumprimento das regras e abertura ilegal de comércios, entre outras questões

 

A Ouvidoria-Geral do DF tem recebido diversos tipos de manifestações relacionadas ao enfrentamento do novo coronavírus. Em geral, são reclamações de estabelecimentos abertos ilegalmente (ou seja, que não estão previstos nos decretos do GDF) ou que não seguem as orientações sanitárias, como a utilização de máscaras, a providência de álcool gel 70% e o distanciamento.

Entre março e maio, esse foi o assunto mais demandado na Ouvidoria-Geral do DF. Em março, foram 3.830 manifestações; em abril, 3.402; e, em maio, 2.722. Grande parte das reclamações é direcionada a estabelecimentos comerciais de qualquer natureza, bares e salões de beleza que, segundo os cidadãos, descumpriam as regras vigentes de alguma forma.

Recentemente, o Governo do Distrito Federal tem seguido um plano para a abertura gradativa de serviços essenciais. Porém, em propaganda oficial, o GDF deixa claro que caso os comerciantes não sigam as orientações, pode haver regresso nessa decisão.

“Se manifestar acerca dessas questões é auxiliar o Governo no enfrentamento ao novo coronavírus. As regras previstas nos decretos que liberam a reabertura do comércio são bem claras sobre a necessidade de uma infraestrutura sanitária essencial na luta contra a pandemia”, afirma o controlador-geral do DF, Paulo Martins.

Uma forma de participação do cidadão para garantir que essas orientações estão sendo seguidas são as manifestações na Ouvidoria-Geral do DF. Elas podem ser feitas no site www.ouv.df.gov.br em qualquer horário ou pelo telefone 162 (ligação gratuita), que atende de segunda a sexta-feira, das 7h às 21h, e fins de semana e feriados das 8h às 18h. Além de reclamações, o espaço é aberto a denúncias, solicitações, elogios e sugestões sobre questões como manutenção, instalação e limpeza.

O ouvidor-geral do DF, José Reis, explica duas questões importantes no atendimento às manifestações que são realizadas na Ouvidoria-Geral: “Todas as manifestações são tratadas como prioridade pelos órgãos e secretarias. É algo que está previsto em decreto desde o ano passado. Além disso, é o próprio cidadão quem avalia ao final se a questão foi ou não resolvida”, afirma.