Max Maciel destacou que os trabalhos da comissão serão fundamentados em estudos baseados na realidade do DF e em experiências de boas práticas no mundo


Em sua primeira reunião, na manhã desta quarta-feira (8), a Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana da Câmara Legislativa aprovou, além do calendário de reuniões do semestre, a realização de audiência pública para debater sobre o transporte público para Universidade de Brasília (UnB) e Instituto Federal de Brasília (IFB). O evento será no dia 3 de abril no auditório da CLDF, conforme anúncio do presidente do colegiado, Max Maciel (PSOL).

O deputado Fábio Felix (PSOL) lembrou a trajetória de Max Maciel em defesa do transporte público de qualidade: “Um compromisso da sua história de luta, sempre acompanhando as dificuldades históricas e estruturais do sistema de transporte”. Segundo Felix, Max Maciel na presidência da comissão significa “ter alguém compromissado e atento às condições do transporte público para todo o DF”.

Ao argumentar favoravelmente ao subsídio para servir à população e não às empresas de transporte, Fábio Felix criticou a falta de transparência nas tarifas técnicas, na bilhetagem e nas taxas de lucro. Em linha tangente, o deputado Gabriel Magno (PT) destacou os altos custos de manutenção do sistema de transporte público do DF, sem que haja melhoria na qualidade do serviço. Para ele, é importante pensar em alternativas para o atual modelo.

Já o deputado Martins Machado (Republicanos) disse que existe “o ideal, como o transporte de primeiro mundo e gratuito para todos, e o real, que não permite isso”. Ele propôs ao colegiado visitar as empresas para verificar manutenção e gestão. “Precisamos de ações e resultados concretos”, alegou. Por sua vez, Pepa (PP) frisou a necessidade de um olhar voltado à área rural, estendendo a essa comunidade os serviços das empresas prestadoras de transporte.

Ao término do encontro, transmitido ao vivo pela TV Distrital (canal 9.3) e YouTube, Max Maciel firmou o compromisso com os trabalhos da comissão, fundamentado em estudos baseados na realidade do DF e em experiências de boas práticas no mundo, em defesa do transporte público eficiente e “verdadeiramente” público.

Franci Moraes – Agência CLDF