Medida publicada nesta terça-feira (24) no Diário Oficial determina que alas e pulseiras sejam adaptadas para portadores do distúrbio da visão


As unidades das redes pública e privada de saúde deverão alterar parcialmente seus sistemas de direcionamento por cores para atender portadoras de daltonismo. É o que determina a Lei nº 7.144, publicada nesta terça-feira (24) no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF).

 

“Tudo que a gente puder fazer para facilitar a vida das pessoas que tenham quaisquer restrições, faremos. Quanto mais acessível o sistema de saúde estiver, mais inclusivo ele é”
Pedro Zancanaro, secretário adjunto de Assistência à Saúde

 

De acordo com a medida, as unidades de saúde devem adaptar os sistemas de orientação por cores de modo a incluir alguma sinalização numérica ou por outro tipo de código. Assim, as pulseiras de classificação de risco e as alas de atendimento, por exemplo, terão de conter algo além da cor. Isso porque quem é daltônico tem dificuldade de diferenciar certas cores, sobretudo os tons verde e vermelho.

O secretário adjunto de Assistência à Saúde, Pedro Zancanaro, afirma que a Secretaria de Saúde estudará medidas para facilitar a visualização dos pacientes com daltonismo. O gestor destacou que a lei representa uma “medida de acessibilidade”. “Tudo que a gente puder fazer para facilitar a vida das pessoas que tenham quaisquer restrições, faremos. Quanto mais acessível o sistema de saúde estiver, mais inclusivo ele é”, pontuou Zancanaro.

O daltonismo é uma denominação popular para discromatopsia ou discromopsia. Trata-se de distúrbio de visão caracterizada pela ausência total ou parcial de células do tipo cones na retina. A condição é hereditária e genética. Geralmente, a pessoa aprende a conviver com o problema, como cita o secretário adjunto. “Um exemplo clássico que mostra essa adaptação dos daltônicos é eles entenderem os semáforos do trânsito”, conclui.

*Com informações da Secretaria de Saúde