A obra na via de 2,7 quilômetros custou R$ 16 milhões e gerou 150 empregos


A reforma de 2,7 quilômetros da Avenida Paranoá, na região administrativa do Paranoá, se aproxima do final. A obra foi projetada prevendo a construção de calçadas largas, para resgatar nos moradores e visitantes da localidade um antigo hábito dos brasilienses, o de andar pela cidade.

O trabalho começou há oito meses e nesta etapa falta apenas um pequeno trecho para ser concluído, além do paisagismo, que já teve início, com o plantio de grama e mudas de ipês de várias cores, dispostas ao longo da Avenida.

O investimento total na obra foi de R$ 16 milhões, com a geração de 150 empregos. “O projeto da via foi pensado para trazer acessibilidade às pessoas”, explicou o fiscal de Obras da Secretaria de Obras Carlos Mohamed.

Além das calçadas, ao longo dos 2,7 quilômetros foram feitas melhorias nos estacionamentos, acessibilidade, drenagem, paisagismo e construção de ciclovia. “Quem quiser transitar de bicicleta pelo local dispõe de uma pista para ir desde o posto de gasolina, que fica no início da via, até a administração regional, que fica no final”, disse Mohamed.

As calçadas na Avenida Paranoá têm 3 metros de largura, a partir das edificações, facilitando a circulação do público em geral, especialmente de pessoas com dificuldade de locomoção. Para comodidade dos que circulam pela via, o material escolhido para a construção dos estacionamentos foi o bloquete, que permite fácil drenagem da água após as chuvas.


Diversão para crianças

A reforma da Avenida Paranoá também privilegiou o lazer de adultos e crianças, incluindo obras na Praça Central da cidade. Além de piso novo, a fonte, que estava desativada, passou por obras e voltou a funcionar.

Também foi instalado um parquinho para pessoas com deficiência. Ivonete de Souza, de 48 anos, costuma sair do Itapoã à tarde, com a filha, de 8 anos, para levá-la para a praça do Paranoá a fim de brincar. “Este é o melhor parque que temos por aqui, sempre venho aqui com a minha filha”, frisou Ivonete.

A comerciante Maria Aparecida de Souza, 55 anos, ainda está se adaptando ao novo ordenamento do local, com calçadas mais largas. “Gostei muito! Ficaria ainda melhor se houvesse mais vagas de estacionamento”, disse a comerciante de tecidos, que tem uma loja no local há 30 anos.

Daniele Teixeira, 41 anos anos, também considera que as calçadas ficaram muito largas, porém elogiou os avanços quanto à acessibilidade. “A acessibilidade melhorou, se compararmos com as antigas calçadas”, disse a moradora.