Frequentadores ressaltam a importância de preservar a unidade de conservação, que garante ar puro e qualidade de vida


Segurança, parquinho infantil, pista de cooper, ciclovia, viveiro de mudas nativas e medicinais, área de educação ambiental, nascentes, piscina natural, cerrado preservado e outras belezas naturais estão entre os atrativos disponíveis aos frequentadores do Parque Ecológico Riacho Fundo.

Frequentador do local desde criança, o músico Gabriel Ramon Monteiro Rodrigues, 31 anos, aponta a natureza local e a infraestrutura para a prática esportiva como principais motivações para ir à unidade de conservação gerida pelo Instituto Brasília Ambiental. “O lugar é cheio de nascentes e um dos poucos onde se pode ver a flora autêntica do cerrado”, diz. “Além de ser muito tranquilo, é meu local preferido para me exercitar”.

O pastor Claudenilson de Souza e Silva, 44, também frequenta o parque sempre que pode. “Procuro ter um pouco mais de qualidade de vida para amenizar o corre-corre diário com esse ar puro, essa tranquilidade, esse momento de paz”, afirma. “É um lugar muito tranquilo, cercado de segurança e verde. Essa tranquilidade aqui é o que nos atrai todos os dias”.

Preservação

Usando a máxima popular “quem ama, cuida” os frequentadores lembram a importância de preservar a unidade de conservação. “Não depende só do pessoal que é responsável pelo parque”, aponta o pastor Silva. “Todos somos responsáveis. Então, se as famílias se conscientizarem, com certeza, a gente vai ter esse lugar por muitos e muitos anos”.

O Parque Ecológico Riacho Fundo foi criado pelo Decreto-lei nº 1.705/97 com o objetivo de garantir a diversidade biológica da fauna e flora locais, preservando o patrimônio genético e a qualidade dos recursos hídricos disponíveis. A unidade abrange uma área de 480 hectares e recebe uma média mensal de 6,4 mil visitantes, possuindo estrutura de educação ambiental com sala de aula, galpão coberto e trilha ecológica.

O parque conta hoje com viveiro de mais de 100 mudas de plantas nativas do cerrado, das quais 50 são medicinais, aromáticas e condimentares. A produção é resultado de um trabalho conjunto de voluntários da comunidade local com os agentes da unidade de conservação.

*Com informações do Brasília Ambiental