Projeto em parceria com Instituto Butantan e Hospital Universitário de Brasília está em fase de estruturação
A Universidade de Brasília (UNB) participa de um ensaio clínico nacional para testar a eficácia da CoronaVac, uma vacina contra o novo coronavírus em humanos. Desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac Biotech, a vacina está em fase de testes e será aplicada em 9 mil voluntários de todo o País. Na UnB, a pesquisa é coordenada pelo professor Gustavo Romero, pesquisador do Núcleo de Medicina Tropical da Universidade, em parceria com o Setor de Gestão da Pesquisa e Inovação Tecnológica do Hospital Universitário de Brasília (HUB).
A vacina recebeu o nome de ChAdOx1 nCoV-19. Ela foi produzida a partir de adenovírus, vírus que causa o resfriado comum. Ele sofreu grandes modificações genéticas para impedir que fosse capaz de causar infecções em humanos e ao mesmo tempo ficar mais parecido com o novo coronavírus. Ele recebeu a proteína do coronavírus que é fundamental para que ele possa se acoplar e invadir as células humanas.
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Duas vacinas contra a covid-19 estão sendo testadas no Brasil. Uma é desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca, no Reino Unido, e a outra pelo laboratório chinês Sinovac Biotech junto ao Instituto Butantan, em São Paulo. Ambas estão na terceira e última fase de testes em humanos e os voluntários desta etapa são todos profissionais da saúde.
A vacina de Oxford deve ser disponibilizada até junho de 2021. Já a produzida entre a empresa chinesa e o governo de São Paulo poderá estar disponível para brasileiros pelo SUS (Sistema Único de Saúde) antes disso, já no começo do próximo ano, segundo o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas.
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