O musicista Júlio Alves, que mora nos Estados Unidos, se apresenta nesta quarta (14) no Teatro Carlos Galvão
Brasília, conhecida por sua arquitetura marcante, também é lar de muitos talentos musicais. Entre esses está Júlio Alves, ex-aluno e ex-professor da Escola de Música de Brasília (EMB) que se tornou um violonista profissional nos Estados Unidos.
Hoje, após todo o sucesso internacional, ele retorna ao DF para realizar um concerto especial. Com entrada gratuita, a apresentação será às 19h desta quarta (14), no Teatro Carlos Galvão, da EMB.
Além de se destacar como aluno da Escola de Música, Júlio também teve a oportunidade de compartilhar o conhecimento adquirido como professor na própria instituição. Durante anos, ele inspirou e orientou jovens músicos, transmitindo a paixão pela música e incentivando-os a explorar o potencial artístico.
“Essa apresentação representa não apenas um reencontro emocionante com minhas raízes musicais, mas também uma oportunidade única para compartilhar minha experiência e inspirar os estudantes da EMB que trilham caminhos musicais semelhantes”, afirma o artista.
Vocação
Desde criança, Júlio demonstrou um amor incondicional pela música. Aos oito anos, teve contato com o violão e matriculou-se na EMB, onde aprimorou sua técnica, expandiu o repertório e desenvolveu uma compreensão maior da música, o que o levou a seguir carreira fora do Brasil.
“É praticamente a escola que representa quase tudo da minha formação”, afirma. “Foi algo maravilhoso e um período no qual descobri a minha vocação; foi aqui que aprendi a amar a música”.
Com o desejo de explorar novos horizontes e buscar oportunidades musicais além das fronteiras brasileiras, Júlio decidiu seguir o sonho de se tornar um violonista profissional nos Estados Unidos, onde atualmente é professor universitário de música.
“Quando eu comecei a tocar, não sonhava em ser professor fora do Brasil”, lembra. “Foi algo que aconteceu e eu resolvi abraçar todas as oportunidades que surgiram para ir para os Estados Unidos, onde permaneço há quase duas décadas. Mesmo com todas as dificuldades, não desisti de um novo sonho que começava ali.”