Administração realiza no dia 10 de abril audiência pública sobre destinação de espaço na QNL, no projeto, quadra poliesportiva e uma PEC

A Região Administrativa de Taguatinga se prepara para ter mais um parque urbano recreativo. Por meio da administração da cidade, o Governo do Distrito Federal (GDF) irá transformar uma área de 60 mil m² em espaço de lazer e prática de esportes para os moradores, em Taguatinga Norte.

“Com a implantação do parque, evitaremos possíveis especulações imobiliárias da área, um receio dos moradores” – Bispo Renato, administrador regional de Taguatinga



Entre as quadras 1 e 7 da QNL está prevista a construção de uma quadra poliesportiva coberta e instalado um Ponto de Encontro Comunitário (PEC) para os praticantes de atividades físicas. O primeiro aguarda a aprovação do projeto pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e o segundo já tem recursos disponibilizados para aplicação.

Em 10 de abril, a Administração Regional de Taguatinga realizará uma audiência pública para debater com os moradores a implantação oficial do parque. O evento, que será virtual em razão da pandemia, é uma exigência legal.

“É ótimo para a comunidade que seja criado um parque urbano, já que a gente precisa desse ambiente de convivência” – Carlos Alberto de Oliveira, 56 anos, radialista que mora há 28 anos na QLN 13





Receio dos moradores

Segundo o administrador regional de Taguatinga, Bispo Renato, a audiência servirá para consultar a comunidade sobre a destinação da área. “Com a implantação do parque, evitaremos possíveis especulações imobiliárias da área, um receio dos moradores”, explica.

Ao todo são 5 hectares de parque — o equivalente a seis campos de futebol. A área já conta com um campo sintético de futebol e um parquinho infantil, também conhecido como disco voador. Esse equipamento público, depois de mais de 8 anos, recebeu pintura e areia novas. Há também uma calçada utilizada para corridas e caminhadas.

Há 28 anos na QLN 13 de Taguatinga Norte, o radialista Carlos Alberto de Oliveira, de 56 anos, vinha lutando para a melhoria da área. Depois que algumas obras de recuperação foram feitas no final de 2020, ele percebeu que o espaço, até então abandonado, voltou a receber frequentadores.

“É ótimo para a comunidade que seja criado um parque urbano, já que a gente precisa desse ambiente de convivência”, comemora o morador.