Com investimento de R$ 47 milhões, trabalhos incluem corredor exclusivo para ônibus e ciclovia para melhorar a mobilidade urbana na região
A chegada da seca imprimiu um novo ritmo às obras de mobilidade urbana da Estrada Parque Setor Policial Militar (ESPM). Com andamento acelerado, os trabalhos nos 5 km de via estão divididos em quatro frentes: corredor exclusivo para ônibus, calçadas e ciclovia, pavimentação asfáltica e drenagem.
A ESPM é muito utilizada por quem deseja chegar à Avenida das Nações ou ir para o Aeroporto Internacional de Brasília. A pista também dá acesso ao Terminal Rodoviário da Asa Sul e a vias importantes, como W5, W3, Eixo W e eixinhos, L2 e L4. Os trabalhos na avenida contam com investimento de R$ 47 milhões.
“Serviços de drenagem, sinalização, paisagismo, calçadas, ciclovias e construção de bacia de retenção fazem parte da remodelagem da ESPM”, detalha o secretário de Obras, Luciano Carvalho. “Além disso, parte da pista será pavimentada com concreto para receber o BRT. E ainda temos dois viadutos que já foram construídos na via.”
Confira, abaixo, o andamento de cada uma das frentes de trabalho no Setor Policial.
Corredor do BRT
O Setor Policial terá 25.670 m² de pista exclusiva para ônibus, toda revestida de concreto. De acordo com o engenheiro civil Vilmar Azevedo, da Secretaria de Obras, a base já está pronta em 10.500 m². “Já aplicamos o CCR [concreto rolado], uma mistura de vários tipos de brita com cimento, em toda essa área”, conta.
Asfaltamento
No trecho que vai do Quartel do Comando Geral da Polícia Militar até a alça do viaduto da W3, a via de asfalto terá que ser deslocada para dar espaço ao corredor do BRT – são 32.850 m² de pista a serem realocados. “Desse total, o pavimento já está pronto em 8 mil m²”, informa Vilmar.
Ciclovia e calçadas
A ESPM terá 5.093 m² de ciclovia e passeio, que vão desde o Quartel do Comando Geral da Polícia Militar até a alça do viaduto da W3. Desse total, 1.500 m² já foram executados.
Drenagem
A rede de escoamento do Setor Policial extrapola os limites da ESPM e chega até a Vila Telebrasília, onde uma bacia de retenção de 357.487 m³ está em construção. “Temos 150 mil m³ da lagoa já concluídos”, afirma Vilmar. “Dos 8.569 m lineares do sistema de drenagem, 3.500 m estão prontos”.