Criança de 9 anos teve 70% corpo queimado por causa do acidente, no domingo (13). Perícia da Polícia Civil ainda vai apurar causa da explosão
A Marinha do Brasil abriu um inquérito administrativo para apurar as causas da explosão de uma lancha, no domingo (13), no Lago Paranoá, em Brasília. Uma criança de 9 anos teve 70% do corpo queimado, segundo o Corpo de Bombeiros.
Segundo o supervisor do posto de combustível em que a lancha foi abastecida, o barco não pegou fogo no momento do abastecimento. Ele contou que, depois de abastecer, a lancha não funcionou e, por isso, seria retirada para a marinha.
No entanto, ainda de acordo com o depoimento, o piloto tentou fazer o motor pegar de novo. Nesse momento, a embarcação teria explodido. A perícia da Polícia Civil (PCDF) já foi feita e ainda vai apontar as causas da explosão.
O supervisor também disse que o posto de combustível cumpre todos os procedimentos de segurança. De acordo com o DF Legal, todas as licenças necessárias para o funcionamento do posto estão em dia. O delegado da 1ª Delegacia de Polícia, responsável pela investigação, afirmou que vai esperar mais alguns dias para ouvir as vítimas, porque a família está “emocionalmente abalada”.
Ferimentos
O menino de 9 anos — que sofreu queimaduras no rosto, tórax, braço e pernas — está internado na unidade de tratamento intensivo (UTI) do Hospital da Criança. Ele recebe acompanhamento da equipe de cirurgiões plásticos do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), referência em tratamento de queimados, no Distrito Federal.
Até esta segunda-feira (14), a lancha continuava atracada e isolada no local onde ocorreu o incêndio, à margem do Lago Paranoá, dentro do Clube Cota Mil, no Setor de Clubes Esportivos Sul.