Compras serão acordadas por telefone e entrega deverá ser agendada entre clientes e lojistas

 

Ainda não autorizados a reabrirem as portas pelo Governo do Distrito Federal (GDF), os shoppings da capital do país encontraram uma alternativa para reduzirem os prejuízos financeiros provocados pela paralisação das atividades.Agora, os centros de compras anunciaram que adotarão o sistema de drive-thru para os brasilienses que precisarem fazer compras.

Os seguintes empreendimentos já aderiram à novidade: Brasília Shopping e Conjunto Nacional (área central); JK Shopping (Taguatinga); Taguatinga Shopping e Terraço Shopping (Octogonal).

O cliente interessado em comprar na loja precisa agendar a visita ao empreendimento via WhatsApp ou por meio do telefone fixo do estabelecimento comercial. Os números são disponibilizados nos sites dos centros de compra.

Para comprar, o cliente deve entrar em contato diretamente com o lojista e solicitar as opções de produtos, por vídeos ou fotos.

É acordada a forma de pagamento e o agendamento da data e horário da retirada, que pode ser entre 12h e 20h. Durante o horário, o cliente vai até o estacionamento do shopping, onde recebe a encomenda. O pagamento é feito diretamente no local.

Funcionamento

A suspensão de funcionamento dos shoppings se deu em 18 de março. Já a reabertura ainda não foi autorizada pelo Executivo local. Mas os responsáveis esperam que isso ocorra nos próximos dias, uma vez que diversas atividades comercial foram retomadas no início desta semana.

Desde a segunda-feira (18/05), lojas de calçados, de roupas e de extintores, além de serviços de corte e costura, estão aptas a abrir, mas somente no comércio de rua. Pelas novas normas, estão também autorizadas, nesses estabelecimentos, operações de delivery, pronta-entrega em veículos e retirada do produto no local. O horário de funcionamento deverá ser reduzido, observando o período das 11h às 19h.

A Justiça havia criado um sistema escalonado da retomada de atividades. Por ele, os shoppings retornariam a abrir por volta do dia 1º de junho. Porém, a decisão foi derrubada e normas por parte do governo local estão sendo esperadas desde então.