De acordo com Leandro Cruz, não existe previsão de retorno de atividades presenciais. Curva de contágio do novo coronavírus impede reabertura de escolas públicas.
Nós retornaremos quando tivermos condições sanitárias”, disse.
“Nós não colocaríamos em risco nossos professores, funcionários e principalmente nossos estudantes para servir como vetores de propagação da doença.”
Questionado sobre a possibilidade dos alunos serem prejudicados devido às restrições no ano letivo, como a falta de internet dos estudantes, o secretário afirmou que “terá danos a todos os alunos em 2020, aos que estão em forma remota e mais ainda àqueles que não estão”.
Alunos da rede pública ainda estão sem acesso à internet
As atividades de ensino na rede pública voltaram no dia 22 de junho, apenas a distância, em decorrência da pandemia do novo coronavírus. Desde então, quem não tem internet pode buscar o material impresso nas escolas, é o chamado “kit pedagógico”.
Um projeto do GDF prevê que o acesso à plataforma Google Sala de Aula – onde o conteúdo de ensino é disponibilizado – seja realizado sem gastar o pacote de dados dos usuários. Atualmente, para quem depende da internet do celular, o acesso ocorre por meio dos dados móveis, que são limitados e cobrados do usuário.
Mais de dois meses após o início das aulas a distância na rede pública, a promessa de fornecer internet gratuita para alunos e professores não se concretizou. O secretário afirma que a pasta disponibilizou em agosto o edital de chamamento público que abriu a possibilidade das operadoras se credenciarem para fornecer o serviço. Contudo, não houve adesão das empresas.
De acordo com o secretário, a pasta agora planeja o envio de um projeto de lei à Câmara Legislativa do Distrito Federal, que propõe isenção de ICMS sobre as operações de telefonia, para estimular a parceria com as operadoras. O processo de fornecimento de internet gratuita segue o processo legal e está em conformidade com o orçamento da pasta.
“São 468 mil estudantes da rede e nunca teve uma política de distribuição de equipamentos digitais para esses estudantes”, disse.