Os 7 mil metros quadrados do Palácio da Alvorada estão divididos em três andares: subsolo, térreo e segundo andar
O Palácio da Alvorada, primeira obra inaugurada na capital do país, foi construído em 30 de junho de 1958 às margens do Lago Paranoá. Idealizado pelo arquiteto Oscar Niemeyer e conduzida pelos engenheiros Joaquim Cardozo e Darcy Amora Pinto, o Palácio demorou 18 meses para ser finalizado.
O paisagismo, assinado por Yoichi Aikawa, foi minuciosamente pensado para integrar a diversidade da flora brasileira, como araucárias, paus-brasil e sibipirunas. Suas colunas brancas, marca registrada de Niemeyer, remetem a redes estendidas em antigos casarões coloniais e contrastam com mármore que reveste todo prédio.
O nome “Alvorada” foi uma escolha do ex-presidente Juscelino Kubitschek e até hoje no hall de entrada está registrado o discurso feito por ele durante a inauguração da residência presidencial. A mensagem diz: “Deste Planalto Central, desta solidão que em breve se transformará em cérebro das altas decisões nacionais, lanço mais uma vez sobre o amanhã do meu país e antevejo esta alvorada com fé inquebrantável em seu grande destino.”
Os 7 mil metros quadrados do Palácio da Alvorada estão divididos em três andares: subsolo, térreo e segundo andar. Os espaços estão repletos de obras de arte e móveis assinados por diferentes artistas.
Subsolo: é onde está parte da área de lazer, conta com sala de cinema, um salão de jogos e auditório. Lá também está localizado o almoxarifado, parte administrativa da residência, cozinha e despensa.
Térreo: espaço usado para recepções oficiais e onde estão distribuídos os salões governamentais, sala de espera, salão de estado, biblioteca, sala de jantar, sala nobre, sala de música e sala de banquetes.
Segundo andar: parte residencial do Palácio, com quatro suítes e outros cômodos íntimos para o presidente e seus familiares.
A residência ainda conta com uma enorme piscina aquecida por aquecedor solar, área gourmet para churrasco e capela.