Sindicato critica contratação e aponta riscos para a qualidade do serviço

 

Para conseguir dar vazão às entregas atrasadas após a greve de servidores que durou 35 dias, os Correios contrataram uma empresa terceirizada para realizar o serviço. Os funcionários voltaram ao trabalho há duas semanas e atuam até nos fins de semana para normalizar a fila de entregas. No entanto, ainda há pacotes que demoram para chegar.

 

 (crédito: Divulgação/Governo Federal)

 

Para a presidente do sindicato dos Trabalhadores dos Correios do DF (Sintect-DF), Amanda Corcino, faltou transparência no processo. “Estamos pedindo cópia desse contrato para fazer uma análise e ver se está correto, e ver se há alguma irregularidade. Preocupa você não ter um regramento, esse tipo de contratação abre brechas para gente questionar se houve algum tipo de favorecimento”, frisou.

Corcino afirmou que notificou a empresa para que preste informações mais precisas sobre a contratação. “A gente viu vários particulares lá, a gente não sabe como foi feito esse capitaneamento dessas pessoas, qual a responsabilidade que essas pessoas vão ter com essas encomendas, a gente tem preocupação de perda e extravio”.

Segundo Amanda Corcino, os terceirizados estão concentrados na unidade de distribuição em Taguatinga, onde ainda há encomendas atrasadas. Ela explicou que os servidores estão focados na triagem dos pacotes.