Centros de assistência social vão atender de forma presencial para garantir acesso de pessoas em vulnerabilidade sem internet ou aparelho celular, por exemplo

 

As unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) vão retornar os atendimentos presenciais a partir de 4 de janeiro. Ao todo, 27 postos do Cras e 11 do Creas voltarão a abrir as portas para a população.

A retomada foi decidida após a percepção das dificuldades encontradas por pessoas em vulnerabilidade, muitas vezes sem acesso à internet ou aos equipamentos de tecnologia. Nos Cras, será preciso agendar por telefone ou site um horário específico de ida ao local, para evitar aglomerações. Nos Creas, serão realizados atendimentos por ordem de chegada, sem necessidade de agendamento.

A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) pretende manter o sistema de agendamentos após a pandemia. “Avaliamos essa implementação como um ganho na política de assistência social. A partir do momento em que a pessoa faz o agendamento, sabemos quem ela é, onde está, qual demanda ela está trazendo, e a gestão terá capacidade de avaliar melhor, direcionando o trabalho da Sedes para atender a essa população”, diz a subsecretária de Assistência Social, Kariny Veiga.

O Cras é destinado ao atendimento de famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade e risco social. Nas unidades do centro, a população recebe atendimento no Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (Paif) e pode acessar outros serviços, benefícios, programas e projetos socioassistenciais. O Creas é voltado para crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos, mulheres e famílias que estão vivendo situações de violência ou violação de direitos. As unidades recepcionam e acolhem as pessoas, oferecem informações e viabilizam acesso a outros serviços.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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