Motivo foi a prorrogação da testagem dos servidores da área pela Secretaria de Saúde. Pasta manteve o calendário de retomada dos alunos

 

O retorno presencial dos professores da rede pública de ensino do Distrito Federal foi adiado. O início do período de apresentação, ambientação e formação dos servidores estava previsto para a próxima segunda-feira (17/8). Entretanto, uma avaliação da Secretaria de Saúde fez com que a Educação prorrogasse a data.
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“A Secretária de Saúde, área responsável pela testagem dos profissionais da educação, avaliou que é mais eficiente e adequado realizar esse processo na segunda quinzena do mês de agosto, data mais próxima do início das aulas presenciais. Por isso, a etapa acima também foi adiada. A testagem de todos os profissionais de ensino está garantida”, diz o comunicado.

  • 31 de agosto: Educação de Jovens e Adultos (EJA) e da Educação Profissional
  • 8 de setembro: Ensino Médio
  • 14 de setembro: anos finais do Ensino Fundamental
  • 21 de setembro: anos iniciais do Ensino Fundamental
  • 28 de setembro: Educação Infantil
  • 5 de outubro: centros de ensino especial, Educação Precoce e classes especiais

O que diz o Sinpro

Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF) havia afirmado ser contra a volta às aulas presenciais nas escolas públicas a partir do dia 31 de agosto. Segundo a diretora do Sinpro-DF, Rosilene Corrêa, disse à coluna Grande Angularnão existem condições para o retorno.

Na manhã desta sexta-feira (14/8), ela reafirmou que, por mais que o retorno das atividades só venha ocorrer após a testagem de todos os professores, o sindicato discorda do retorno.

“Quando falamos do retorno às aulas, falamos de retorno das atividades mesmo sem os alunos. Muitos professores retornariam nesta segunda-feira (17/8). São mais de 40 mil servidores da Secretaria de Educação”, afirmou.

De acordo com Rosilene, o Sinpro defende que as atividades escolares presenciais só ocorram após uma queda da disseminação da Covid-19 no DF. “Que bom que prevaleceu o bom senso por parte da Secretaria em adiar esse retorno. Mas, de qualquer forma, a volta das atividades já está comprometida”, pontua.

“Não adianta testar [professores] e equipar as escolas com a pandemia como está. Ainda que cumpram com essas etapas todas, não há acordo de retorno se não temos um controle da pandemia”, ressalta.