Em tempos de pandemia e isolamento social, a capacidade de reagir de forma rápida, organizada e tecnológica transformou-se no principal ativo de negócios e empresas. Muitas delas ainda lutam para encontrar o melhor caminho. Algumas, poucas, souberam fazer do desafio um novo e robusto legado de mudança de paradigmas. Este é o caso do Colégio digital, instituição particular de educação básica (ensino fundamental e médio) do Distrito Federal. A escola é pioneira no oferecimento de aulas remotas síncronas desde o decreto que suspendeu as atividades nas redes pública e privada como uma das medidas contra a Covid-19.

Apenas oito dias após o decreto, publicado em 14 de março, o Colégio Digital, inaugurado em janeiro, no Jardins Mangueiral-DF, já iniciava o calendário acadêmico com a transmissão de áudios e vídeos para que os alunos pudessem acompanhar a partir de suas casa, no modelo a distância, nos mesmos dias e horários que previa o cronograma presencial (aulas remotas), das 7h30 às 12h50.

De acordo com o diretor do colégio, professor Leomir Pereira, a agilidade e o resultado pelo ensino remoto foi fruto da união entre profissionais da educação e pais.

Apoio familiar

A inclinação e familiaridade, como o próprio nome do colégio sugere, com o universo “digital”, parece ter facilitado a surpreendente migração de modelos. No período de 16 a 21 de março, a escola planejou tudo: escolheu os recursos tecnológicos, elaborou as circulares de orientação para pais e alunos, criou tutoriais e treinou os professores.

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