Colégio no DF incluiu a modalidade na grade de estudos e realizou, recentemente, 1º Festival Interno de Xadrez


 Os bons e velhos jogos de tabuleiro não saem de moda, mesmo com tantas tecnologias presentes no dia a dia. O xadrez, por exemplo, conquista cada vez mais adeptos, ganhando força inclusive entre os mais jovens. No Colégio Objetivo DF, por exemplo, a paixão virou disciplina na grade curricular dos alunos do Fundamental I, e é ministrada por dez professores.

O professor de educação física e xadrez Fábio Lambertucci afirma que a atividade traz diversos benefícios. “Jogar xadrez estimula a concentração, ajuda na socialização, a desenvolver estratégias e a solucionar problemas, sendo de grande ajuda em outras matérias da grade, como a matemática”, comenta.

Conforme o especialista, a prática do xadrez, também ajuda na tomada de decisões. “Ao jogar, o aluno consegue gerir melhor as emoções, aprende a ter respeito, concentração e aumenta o raciocínio lógico”, pontua. Lambertucci comenta ainda que não existe idade e nem momento certo para iniciar o aprendizado. “A internet facilita muito e pode ser o pontapé inicial dentro do esporte”, finaliza.

Como são as aulas de xadrez?

Marcia Regina Fonseca, orientadora pedagógica no Colégio Objetivo DF, explica que as aulas ocorrem uma vez por semana, ministradas pelo professor de educação física. O esporte é destinado aos alunos do segmento da educação infantil até o 5º ano. Neste ano, inclusive, a escola realizou o 1º Festival Interno de Xadrez, que marcou o início da série de campeonatos da modalidade que serão desenvolvidos nos próximos anos. A competição reuniu 60 alunos do 3º ao 5º ano.

Ao longo da rotina escolar, durante o aprendizado, o professor divide a turma em duplas, entrega os tabuleiros e media os jogos. É feito um rodízio de parceiros durante a aula. “Esta é uma disciplina tão importante quanto as demais, pois treina o cérebro e a socialização”, afirma, concluindo que “é comprovado que o xadrez é um esporte da mente, e pode até prevenir doenças que afetam o desenvolvimento cognitivo, como o Alzheimer”.

Agência Mentha – Raiane Wentz