A Secretaria de Saúde do Distrito Federal divulgou, nesta sexta-feira (19), que a capital contabiliza 37.909 casos prováveis de dengue neste ano. São 1.369 notificações a mais em relação à divulgação anterior de 15 de junho. O número representa um aumento de 26% em comparação ao mesmo período do ano passado, quando houve 30.090 registros.

O número de óbitos permanece o mesmo do último boletim: 25 pessoas morreram pelo agravamento da dengue entre 29 de dezembro de 2019 e 6 de junho de 2020.

As mortes mais recentes ocorreram nas regiões de Sobradinho I, Lago Sul, Planaltina, Taguatinga, Paranoá e Recanto das Emas.

Veja o número de mortes por região do DF:

  • Gama: 5 óbitos
  • Ceilândia: 3 óbitos
  • Sobradinho I: 3 óbitos
  • Guará: 2 óbitos
  • Planaltina: 2 óbitos
  • Santa Maria: 1 óbito
  • Riacho Fundo II: 1 óbito
  • Fercal: 1 óbito
  • Sobradinho II: 1 óbito
  • Samambaia: 1 óbito
  • Taguatinga: 1 óbito
  • Vicente Pires: 1 óbito
  • Lago Sul: 1 óbito
  • Paranoá: 1 óbito
  • Recanto das Emas: 1 óbito

Dados por região

Ainda de acordo com o boletim, Ceilândia é a região administrativa com o maior número de casos de dengue: 4.420. Em 2020 houve três óbitos pela doença.

Em seguida, aparece o Gama, com 4.361 casos e cinco mortes. Em terceiro lugar, está Santa Maria, com 3.359 ocorrências e um óbito registrado.
Veja casos de dengue entre regiões do DF até 20 de junho de 2020  — Foto: SES-DF/Reprodução

O informativo da Secretaria de Saúde aponta ainda que, entre os 37.909 casos de dengue, 45 são considerados graves e 598 casos com sinais de alarme – que podem evoluir para a forma mais grave.

 

Como se prevenir contra a dengue

  • Para evitar a reprodução do Aedes aegypti em casa e, consequentemente, reduzir os ataques do mosquito – além de se prevenir contra as doenças que ele transmite –, o Ministério da Saúde tem uma série de orientações. Confira:
  • Fazer uso de repelente sempre que estiver em áreas consideradas de infestação. Os mais indicados pela OMS são à base de Icaridina e que oferecem até 12 horas de proteção;
  • Priorize o uso de roupas claras, leves e que cubram todo o corpo – o Aedes aegypti tem atração pelo suor e por cores escuras;
  • Faça exames de rotina e, em caso de sintomas similares aos da dengue, febre amarela, chikungunya e zika vírus, procure a unidade de saúde mais próxima e consulte um médico.

Prevenção em casa

Agente descarta focos do mosquito da dengue no DF — Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília
  • Utilize telas de proteção com buracos de, no máximo, 1,5 milímetros nas janelas da casa;
  • Deixe as portas e janelas fechadas, principalmente nos períodos do nascer e do pôr do sol;
  • Mantenha o terreno de casa sempre limpo e livre de materiais ou entulhos que possam ser criadouros;
  • Tampe os tonéis e caixas d’água;
  • Mantenha as calhas sempre limpas;
  • Deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo;
  • Mantenha lixeiras bem tampadas;
  • Deixe ralos limpos e com aplicação de tela;
  • Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia;
  • Limpe com escova ou bucha os potes de água para animais;
  • Limpe todos os acessórios de decoração que ficam fora de casa e evite o acúmulo de água em pneus e calhas sujas, por exemplo;
  • Deixe portas e janelas fechadas, principalmente nos períodos do nascer e do pôr do sol;
  • Coloque repelentes elétricos próximos às janelas – o uso é contraindicado para pessoas alérgicas;
  • Velas ou difusores de essência de citronela também podem ser usados;
  • Evite produtos de higiene com perfume, pois podem atrair insetos;
  • Retire água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa;
  • Coloque areia nos vasos de plantas.